Os meus primeiros 100 dias na KW
- KW ALFA Lisboa
- 30 de jul. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2024

No dia em que decidi sair da Empresa em que trabalhava, percebi que o meu caminho naquele lugar tinha terminado e que não queria continuar a alimentar uma chama já apagada. Nessa altura, havia um plano B, dedicar-me às terapias (matérias que estudava há mais de 13 anos) mas, com o tempo, verifiquei que essa atividade se desenvolvia de forma lenta, quer em termos de ocupação, quer em termos de remuneração. Ao rever as minhas opções, pois na vida pessoal também avaliamos e decidimos, pensei que teria de identificar um plano C.
Como pessoa muito versátil que sou, várias possibilidades surgiram, e diverti-me a desenvolvê-las a todas mas, sempre com a sensação de faltava alguma coisa. Num segundo momento de reavaliação, houve necessidade de definir o plano F ou G ou H, uma solução mais sustentada e que pudesse, para além de me satisfazer, ter continuidade e não ser apenas mais um projeto de curta duração.
Não me querendo alongar mais com as razões que me fizeram ponderar entrar no ramo imobiliário, no dia em que vim à reunião com o Nelson Zorro, 5 minutos depois de a começar, sabia que era aqui que iria ficar. Durante essa reunião só me apetecia começar logo a “por as mãos na massa”. De acordo com a minha natureza, quando o caminho é o certo, sinto-o com todas as células do meu corpo e, neste caso, já o sentia, mesmo na véspera da reunião.
Até ao dia de hoje, passaram 77 dias de KW e tem sido uma verdadeira aventura, num mundo completamente diferente do que fazia até então, achava eu. Nos primeiros dias fui uma criança de olhos abertos, a absorver qual esponja tudo o que era dito e tudo o que se passava à minha volta. Tantas coisas novas!
Que bom foi verificar que a cultura anunciada era uma realidade sentida em cada pessoa e em toda elas. Cansada de viver em Organizações que apregoavam o que dizem os livros e os especialistas, mas onde as pessoas se mostravam incapazes de compreender os benefícios de o fazer na prática, foi reconfortante viver na pele aquilo em que sempre acreditei.
Tudo junto, as pessoas, a cultura assente em partilha e no sucesso conjunto, a passagem de conhecimento, de forma formal em sessões ou informal através de contactos diretos com colegas, a partilha também de momentos de lazer, foram os alicerces de um edifício que queria cada vez mais construir e do qual ainda nem sequer tenho vislumbre de como virá a ficar.
Passados os primeiros tempos de absorção, e à medida que começava a colocar em prática o que aprendia, tive a oportunidade de verificar duas coisas, a primeira, é que havia tantas coisas tão iguais ao que eu tinha feito e aprendido em toda a minha vida profissional, que iria ter a vida facilitada e também a oportunidade de colocar em prática as ideias e estratégias que as Organizações a que pertencia não possibilitavam; agora o negócio era meu e cabia-me a mim a decisão.
A segunda, é que descobri quais os aspetos que tinha de desenvolver e aos quais teria de dedicar mais atenção para poder evoluir. Ambos são um desafio, o primeiro por ser um experimento de ideias com necessidade de serem validadas, o segundo porque me faz sair da zona de conforto e portanto, evoluir e crescer.
O que serão os próximos 23 dias que me faltam para os 100, ou o que serão os outros 100 que se lhe sigam? Não sei. Só sei que na semana passada fui aliciada para ir para uma outra Imobiliária, o que gentilmente recusei e me permitiu colocar numa frase o que sentia.
— “Estou muita satisfeita com a equipa com quem trabalho, com a cultura do Grupo a que pertenço, com a cultura da KW e estou em início de um crescimento que tem ainda muito potencial e, portanto, não identifico qualquer razão para querer mudar!”.
Claudia Martins Saraiva
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